A noite vinha fria
Negras sombras a rondavam
Era meia-noite
E o meu amor tardava

 

A nossa casa, a nossa vida
Foi de novo revirada
À meia-noite
O meu amor não estava

 

Ai, eu não sei aonde ele está
Se à nossa casa voltará
Foi esse o nosso compromisso

 

E acaso nos tocar o azar
O combinado é não esperar
Que o nosso amor é clandestino

 

Com o bebé, escondida,
Quis lá eu saber, esperei
Era meia-noite
E o meu amor tardava

 

E arranhada pelas silvas
Sei lá eu o que desejei:
Não voltar nunca...
Amantes, outra casa...

 

E quando ele por fim chegou
Trazia as flores que apanhou
E um brinquedo pró menino

 

E quando a guarda apontou
Fui eu quem o abraçou
Que o nosso amor é clandestino

 

 

 

publicado por Blogosférica às 16:50 | link do post

 

 

 

publicado por Blogosférica às 16:31 | link do post

"Quando se ama alguém tem-se sempre tempo para essa pessoa. E se ela não vem ter connosco, nós esperamos. O verbo esperar torna-se tão imperativo como o verbo respirar. A vida transforma-se numa estação de comboios e o vento anuncia-nos a chegada antes o alcance do olhar. O amor na espera ensina-nos a ver o futuro, a desejá-lo, a organizar tudo para que ele seja possível. É mais fácil esperar do que desistir. É mais fácil desejar do que esquecer. É mais fácil sonhar do que perder. E para quem vive a sonhar, é muito mais fácil viver." 

 

 

Margarida Rebelo Pinto, Diário da Tua Ausência

 

 

 

publicado por Blogosférica às 00:19 | link do post
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