"I have a woman's body and a child's emotions."
Elizabeth Taylor
A actriz, de 79 anos, morreu hoje, em Los Angeles, no Hospital Cedars-Sinai, onde tinha sido internada, há cerca de um mês e meio, com insuficiência cardíaca.
Elizabeth Taylor morreu rodeada pela família, pelos filhos: Michael e Christopher Wilding e Maria Burton, anunciou a porta-voz da actriz, Sally Morrison.
Os filhos também fizeram uma declaração aos jornalistas: " A minha mãe foi uma mulher extraordinária que viveu a vida de uma forma plena, com muita paixão, humor e amor", disse Michael Wilding, "Apesar de ser uma perda devastadora para todos nós que estavamos tão próximos dela e que tanto a amavamos, seremos sempre inspirados por ela na constribuição para um mundo melhor. O seu trabalho notável no cinema, o seu sucesso como mulher de negócios e a sua luta corajosa no combate à sida, fazem-nos incrivelmente orguhosos de tudo o que ela alcançou. Temos a certeza de que o mundo é um local melhor porque a nossa mãe viveu nele", segue o depoimento dos filhos de Elizabeth Taylor, "O seu legado nunca esmorecerá, o seu espírito estará sempre connosco e o seu amor viverá para sempre nos nossos corações".
Além dos três filhos, Elizabeth Taylor conheceu 10 netos e 3 bisnetos.
A família informou que o funeral vai ser privado e deve ter lugar no final da semana. A actriz recebeu dois Oscares ao longo da sua carreira no cinema e era uma das actrizes mais populares e reconhecidas da chama "Era de Ouro" do cinema de Hollywood.
Post dedicado ao C., que me informou deste acontecimento...
Amsterdão - Holanda
Tóquio - Japão
Santorini - Grécia
Londres - Reino Unido
Barcelona - Espanha
Paris - França
Veneza - Itália
Nova Iorque - Estados Unidos da América
Please?
A noite vinha fria
Negras sombras a rondavam
Era meia-noite
E o meu amor tardava
A nossa casa, a nossa vida
Foi de novo revirada
À meia-noite
O meu amor não estava
Ai, eu não sei aonde ele está
Se à nossa casa voltará
Foi esse o nosso compromisso
E acaso nos tocar o azar
O combinado é não esperar
Que o nosso amor é clandestino
Com o bebé, escondida,
Quis lá eu saber, esperei
Era meia-noite
E o meu amor tardava
E arranhada pelas silvas
Sei lá eu o que desejei:
Não voltar nunca...
Amantes, outra casa...
E quando ele por fim chegou
Trazia as flores que apanhou
E um brinquedo pró menino
E quando a guarda apontou
Fui eu quem o abraçou
Que o nosso amor é clandestino
"Quando se ama alguém tem-se sempre tempo para essa pessoa. E se ela não vem ter connosco, nós esperamos. O verbo esperar torna-se tão imperativo como o verbo respirar. A vida transforma-se numa estação de comboios e o vento anuncia-nos a chegada antes o alcance do olhar. O amor na espera ensina-nos a ver o futuro, a desejá-lo, a organizar tudo para que ele seja possível. É mais fácil esperar do que desistir. É mais fácil desejar do que esquecer. É mais fácil sonhar do que perder. E para quem vive a sonhar, é muito mais fácil viver."
Margarida Rebelo Pinto, Diário da Tua Ausência